Na década de 90, quando cursou a faculdade,
eram tempos mais difíceis e para obter recursos para custear a faculdade
começou logo após o Ensino Médio a lecionar. Iniciou com Português numa segunda
série do primário e Inglês de quinta a oitava série na Escola Estadual Jose
Vieira Corte no bairro Progresso em Blumenau. Ela afirma: “na faculdade as
aulas eram totalmente em inglês não sei como aprendi, foi meio automático, mas eu
acho que aprendi graças aos meus alunos da quinta série. Eu estudava para
ensinar e aprendia para a faculdade. Ensinando também se aprende. Conclui o
curso falando fluentemente Inglês. Foi
uma experiência muito marcante”.
De 1996 a 1999 atuou como professora nas
redes estadual e municipal de Blumenau. No ano 2000, começou a trabalhar em
Ituporanga. Em 2006 ingressou como Assistente de Educação, profissão esta que
ainda exerce paralela a de professor. Foram 9 anos em escolas estaduais e
municipais de Ituporanga até que em 2009
pediu remoção para sua cidade natal onde vive e trabalha .
Sente–se feliz e realizada na profissão.
Comenta que desde criança sonhava em ser professora. A escolha pelo estudo das
Línguas surgiu no Ensino Médio com as aulas de Português e literatura do
Professor Caludino Zerminiani.” Ele falava com tanta paixão dos escritores e da
gramática que eu pensava : ‘um dia eu quero entender isso melhor’ ”.E no curso
de Letras teve sucesso e conseguiu realizar seu desejo, afirma ela.
Filha de agricultores, com muito orgulho,
nascida na comunidade de Nova Alemanha –Imbuia onde reside e diz ter raízes
fixas. Muita caseira e apegada à família. “Se não estou na escola, estou em
função de minha família”, diz. Comenta ainda que tornar-se mãe foi o fato mais
marcante de sua vida. “Não existe alegria que se compare a ver aquele pedacinho
de gente que saiu dentro de você pela primeira vez. É uma sensação
indescritível”.
O mais satisfatório na vida de professor de
línguas é o contato direto com os sentimentos dos alunos. “As conversas, as
leituras, as discussões são muito produtivas e os alunos ficam marcados na
mente do professor para sempre”, comenta ela.
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